quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Comendo, Rezando, Amando

"Pessoas que absorvem novos idiomas, enquanto o restante de nós só consegue absorver doenças infecciosas. Pessoas que sabem acalmar um guarda de fronteira ameaçador ou seduzir um burocrata pouco cooperativo na seção de vistos. Pessoas que tem a altura e a compleição certas para parecerem mais ou menos normais em qualquer lugar que estejam - na Turquia, poderiam muito bem ser turcas, no México são subitamente mexicanas, na Espanha poderiam ser confundidas com bascos e na África do Norte algumas vezes podem passar por árabes."

Gosto deste trecho. Poderia dar dois nomes a essas "pessoas que absorvem novos idiomas". Um é o presenteador, o outro é o presenteado.

Comer, rezar, amar de Elizabeth Gilbert. Um presente de uma pessoa MUITO VIP (very important person) em minha vida, mais que VIP se é que me entendem. Um presente que está fazendo parte da minha vida e eu estou adorando. E como não sou egoísta, indico a todos. Faz um bem danado...
Ninguém sairá por aí com a descoberta de fórmulas, mas tenho certeza que observaremos e daremos valor a coisas que antes passariam desapercebidas. Foi o que andou acontecendo comigo, confesso que tenho dado muitas risadas de coisas que provavelmente me tirariam do sério. Como por exemplo hoje no trânsito, um ser admiravelmente folgado pousou sua nave lentamente em frente ao meu veículo, parou e saiu de dentro do mesmo como se nada tivesse acontecido. Eu realmente não acreditei. Claro, isso não ia ficar assim. Eu, ingênua, tentaria resolver a situação com uma conversa descontraída. Abri o vidro e dei uma risadinha marota. Ele viu é obvio, sabia o que estava fazendo. Imaginem como terminou??? HAHAHAHAHAHAAHAH eu, uma amiga e todos os outros motoristas dos carros vizinhos nos divertimos bastante. O de trás me deu licença, dei uma rezinha, desviei daquela nave, e continuei meu caminho. Rindo, rindo muito de algo que poderia ter acabado de forma bem trágica. Mas a partir do momento em que uma pessoa consegue administrar a situação, tudo se tranforma. Nem sequer um nome feio o avoado conseguiu proclamar.
Já pensaram como seria se ao invés de uma buzinada abríssemos um sorriso??? Bom, falei demais sobre o ocorrido - pra variar, falando demais. Mas foi apenas para tentar ilustrar o que tem acontecido nesses meus dias, duros, difíceis, porém alegres e divertidos.
Não sei se a Liz (olha a intimidade) foi capaz de fazer tudo isso comigo, mesmo porque ainda não a conheço, mas tenho certeza que as histórias dela me deixaram com água na boca. L´ho provato sulla mia pelle.

E só para finalizar vou fazer uma proposta.
No livro a autora descobre um segredo para entender as cidades que ela vai conhecendo e seus habitantes. A palavra da rua. É mais ou menos assim: se você pudesse ler o pensamento das pessoas que passam por você nas ruas de qualquer cidade, descobriria que a maioria delas está tendo o mesmo pensamento. Qualquer que seja esse pensamento da maioria - essa é a palavra da cidade. E, se sua palavra pessoal não combinar com a palavra da cidade, então ali não é realmente o seu lugar.
OK?
Então vamos lá.
Qual é a palavra de São Paulo?

QUAL É A SUA PALAVRA?

É neguinho, pensou que ia se safar!?

Muitos irão encontrar as palavras que com certeza não são, para aí sim irem afunilando e chegarem a uma duvidosa certeza. (é... certeza certeza vai ser difícil, eu tive dificuldades)

Foi assim para mim. Pensei em FAMÍLIA, APARTAMENTO, LUTA, FORÇA, PAZ, MEDO, SOLIDÃO, PARAR, VOLTAR, ARREPENDIMENTO, ALEGRIA, CASAMENTO, SUMIR, SURGIR, CONFORMAR, BUSCAR e por aí vai... Aqui estão as que eu tinha certeza que não eram e outras palavras que surgiam em momentos de pura felicidade. Mas pronto! Eu consegui encontrar uma só, que realmente vem ilustrando os meus momentos. E que bom que esta palavra não é negativamente pesada.

CON-QUIS-TAR.

Esta é a minha palavra.

A partir daí, siga seu caminho. Veja o que acontece. Não vou falar o que aconteceu comigo nesses últimos 7 dias, vocês não vão acreditar mesmo. O jeito é sentir na pele.

Galerinha, estou indo.

até logão.

um beijo na testa!







2 comentários:

pequenos carretos disse...

Thais, muito legal, gostei. Esse livro deve ser bem legal!!!
E voce como esta? bastante tempo né? Vamos combinar um japones eu voce e a na?

Beijos e saudade,

Guilherme Boulos.

THAÍS HELENA disse...

Oi Gui!
o livro é bem legal, vc vai gostar...
Eu estou bem, zilhões de coisas, amando tudo!
Faz muito tempo mesmo e o japa é só marcar. vou esperar!

Fique bem!